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By Ferramentas Blog

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CARÍSSIMOS/AS


CATEQUISTAS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
“Dou graças a meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Sempre, em todas as minhas orações, rezo por vós com alegria, por causa da vossa comunhão conosco na divulgação do evangelho, desde o primeiro dia até agora”. (FL. 1,3-5).
Inspirada pela carta amorosa e transbordante de ternura que Paulo dirige ao povo de Filipos, pensei em cada um de vocês, catequistas, ao refletir essa leitura durante a Celebração Eucarística que nós, assessores, participamos todos os dias, aqui na CNBB.
Nesse mês missionário, somos convocados a REFLETIR a nossa vocação de discípulo missionário, conforme nos aponta o Documento de Aparecida. Muito mais que refletir, somos convidados a nos RE-ENCANTAR, isto é, criar espaço para as moções do Espírito, entrar nesse movimento dinâmico e inovador, deixar-se CONDUZIR para que o encantamento inicial, a admiração, tome conta do nosso SER CATEQUISTA. Que tal voltar às fontes e fazer memória desse CHAMADO, desse ENCONTRO que marcou definitivamente a sua existência como catequista?
“Tenho certeza de que aquele que começou em vós uma boa obra há de levá-la à perfeição até o dia de Cristo Jesus.” Fl 1, 6
Aquele que é razão desse encantamento, Jesus Cristo, que um dia nos chamou pelo nome lá onde nos encontrávamos, no cotidiano das nossas vidas, é fiel, continua presente de uma forma discreta e sutil, é o Deus da caminhada, da travessia, que pedagogicamente vai se revelando, é o Deus de Jesus Cristo. Revela-se do seu jeito não do nosso, por isso é sempre surpreendente e inusitado.
Como catequista, quais os SINAIS de Deus, da sua ação amorosa, que lhe confirmam na MISSÃO?
“É justo que eu pense assim a respeito de vós todos, pois a todos trago no coração,porque, tanto na minha prisão como na defesa e confirmação do evangelho, participais na graça que me foi dada”.FL 1, 7
A filiação divina nos faz participantes da mesma GRAÇA, somos filhos e filhas do mesmo Pai, irmãos de Jesus Cristo, irmanados pelos laços do Espírito possibilitamos que a TRINDADE SANTA faça morada em nosso corpo, em nossa existência e na fragilidade das nossas limitações, expressamos a totalidade do amor de Deus. Comungamos da mesma GRAÇA, que nos possibilita realizar a missão com leveza e gratuidade, descobrindo em cada desafio, que o Senhor nos capacita com seus dons. Na sua missão como Catequista, você se sente agraciado, amado e capacitado por Deus?
“Deus é testemunha de que tenho saudade de todos vós com a ternura de Cristo Jesus. E isto eu peço a Deus: que o vosso amor cresça sempre mais, em todo o conhecimento e experiência, para discernirdes o que é melhor”. FL 1, 8-10.
A relação que Paulo estabelece com as comunidades é extremamente afetiva e terna, sente saudade, porque criou laços...Preocupa-se, porque sabe das dificuldades e das limitações humanas, por isso, exorta-os para que o amor cresça, supere as diferenças e seja determinante nas escolhas.
Aprendemos de Paulo, que a vocação é expressão do amor de Deus e que o seguimento a Jesus Cristo concretiza-se nas relações que somos capazes de estabelecer com os outros. Será que a nossa catequese é capaz de possibilitar momentos de interação, de partilha, onde se acolhe e respeita o SER do/a catequizando/a na sua totalidade? Qual a nossa postura como catequistas, diante de uma sociedade discriminatória e excludente?
Querido/as catequistas, agradecemos pelos catequistas discípulos missionários, DOM-GRAÇA, derramada sobre as nossas comunidades como expressão da fidelidade Daquele que vos chamou.
Pela Comissão, Ir. Zélia Maria Batista, CF.

sábado, 16 de outubro de 2010

ESTAREI SEMPRE AO SEU LADO”



Quando o menino ia saindo para escola, o pai lhe disse, como dizia todos os dias:
 Minha bênção! Onde você estiver, estarei ao seu lado.
Pouco depois houve um terremoto na região, derrubando quase todas as casas. O homem, que estava trabalhando fora, correu aflito para a escola. Mas que tristeza! Da escola não restou tijolo sobre tijolo. Começou a procurar o filho no meio dos escombros. Outros que já tinham vindo com a mesma finalidade, diziam-lhe:
Não adianta procurar. Infelizmente não sobrou ninguém.
Mas ele continuou procurando. Vieram os homens do Corpo de bombeiros. Vasculharam tudo, e disseram a mesma coisa. Mas o pai continuava escavando o chão.
E assim, vieram outras pessoas dizendo para o pai:
 Não adianta mesmo. Conforme-se. Ponha nas mãos de Deus.
Mas ele continuava revolvendo terras e escombros durante horas e horas: Quero encontrar meu filho, vivo ou morto.
Até que, ao afastar uma enorme pedra, ouviu uma voz fraquinha:
 Pai... estou aqui!
 Você está bem?
 Sim, mas com muita fome e sede... Comigo estão mais 14 colegas... Éramos 36... Estamos presos em um vão, entre dois pilares... Depressa, papai.
O pai abriu uma brecha no meio dos escombros, e todos puseram sair ilesos. O menino repetia triunfante:
 Eu sabia que meu pai estava ao meu lado.
(História verídica, acontecida na Romênia.)
Palavra de vida: Não tenhas medo, pois estou contigo (Is 43,5)



2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.