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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Porque coroamos a imagem de Nossa Senhora?





A devoção que a Igreja tem de coroar a imagem da Virgem Maria em muitas datas em que celebramos uma festa a ela dedicada, em especial no mês de Maio, é muito antiga.
Este gesto quer externar o carinho que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Não se trata de uma devoção vazia de sentido, e nem mesmo a consideramos uma deusa, pois Maria não é um fim em si mesma.
Não é meta, mas é sinal.
Sua missão é sempre nos apontar Jesus.
Ela é aurora que antecede a luz radiante do magnífico Sol que é Cristo.
Coroamos a sua Imagem, porque em nosso coração Ela tem um lugar especial, pois pelo seu “fiat” (faça-se) Deus torna-se Homem em seu seio virginal.
Ao anúncio do Arcanjo Gabriel, que falou - lhe claramente: “o santo que vai nascer de ti será chamado filho de Deus”. (Lc 1,35), Maria não titubeia e se coloca como serva, não só com palavras, mas logo vai ao encontro de sua prima Isabel, que ao receber sua visita, exclamou: “donde me esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor“. (Lc 1,43)
Coroamos a imagem de Maria, como gesto simbólico, para, desejosos, aprender com ela a cantar as maravilhas de Deus, no nosso dia- a -dia reconhecendo-O como Deus Vivo: “Minha alma glorifica o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lc 2,47).
POR TUDO ISSO É QUE COROAMOS A IMAGEM DE NOSSA SENHORA, A MÃE DE JESUS E NOSSA MÃE.
Diácono Flori

terça-feira, 17 de maio de 2011

49 AG, Bispos, CNBB, Escravidão, Indígenas, Nota, Solidariedade



Conclui-se nesta sexta-feira, 13 de Maio , Dia de Nossa Senhora de Fátima e dia em que no Brasil se comemora o fim da escravidão, a 49ª Assembleia Geral da CNBB.
Ontem os bispos aprovaram uma nota de solidariedade aos diversos povos indígenas do Brasil. A nota afirma que “que mais uma vez os bispos tomam conhecimento do sofrimento e injustiça que afetam os povos indígenas do nosso país”.
“Vivem no meio da floresta, mas têm suas vidas ameaçadas pelos grandes projetos governamentais, muitos deles parte do Programa Nacional de Aceleração do Crescimento (PAC), que avançam sobre seus territórios tradicionais. A condição de vulnerabilidade em que se encontram os expõe ao permanente risco de extinção em consequência dos sérios danos causados por muitas dessas obras, que se demonstram altamente prejudiciais ao próprio meio ambiente”, destacam os bispos.
A CNBB finaliza dizendo que, por essas razões, “queremos sensibilizar a sociedade brasileira e chamar a atenção do Governo federal para que cumpra o seu dever constitucional de demarcar e proteger todas as terras tradicionalmente ocupadas, conforme estabelece o artigo 231, de nossa Carta Magna”.
Os bispos reunidos em Aparecida divulgaram ainda uma Moção de apoio à Frente Parlamentar Mista em defesa da Vida-Contra o aborto.
Nós, Bispos Católicos do Brasil, – destaca o texto – reunidos em Aparecida (SP), não poderíamos deixar de manifestar nosso elogio e apoio à Frente Parlamentar mista contra o aborto, pelo exemplar testemunho humanitário em favor da natalidade da pessoa humana, cuja dignidade é inviolável.
Todo trabalho que vem sendo feito pela denominada Frente Parlamentar, composta por políticos brasileiros de diversos credos e vários partidos, é digno da nossa admiração e incentivo.
Na grande luta em defesa da vida, apoiamos integralmente o Projeto do Estatuto do Nascituro e a proposta de emenda à Constituição Federal (PEC), que implica a introdução no artigo 5º da seguinte frase: a inviolabilidade da vida desde a fecundação.
Reconhecemos o valor e os objetivos dos diversos projetos do governo a favor da vida no período da gestação e da primeira infância, desde que a criança seja respeitada a partir da fecundação, e esperamos que seus resultados sejam tão expressivos quanto aos que são obtidos pelo trabalho desenvolvido, há anos, pela Pastoral da Criança no Brasil e no exterior.
Juntos, unidos num só coração, esforcemo-nos pela conquista de um Brasil sem aborto sob a proteção de Maria que deu seu Sim à vida.
Ràdio Vaticano



conhecendo alguns os símbolos de Jesus Bom Pastor


Estes são alguns símbolos de Jesus Bom Pastor, poderá servir como apoio para o estudo e aprofundamento na catequese. I) CAJADO: Ferramenta de busca, sintonia e cuidado. “A tua vara e o teu cajado me consolam” (Salmo 23,2). O pastor não usa armas, apenas o bastão e o cajado. O cajado tinha aproximadamente 3 metros de comprimento e tinha a ponta curvada, como um gancho, que servia para impedir a queda das ovelhas à beira de barrancos e penhascos. Quando uma ovelha caia em um buraco, o cajado era utilizado para erguê-la, pois a ponta curva, em forma de gancho, se encaixava no peito da ovelha que era elevada de volta ao caminho. O pastor utilizava uma vara para proteger as ovelhas dos ataques dos lobos e outras feras. Outra finalidade do cajado era para dar um ritmo na caminhada, batendo o cajado cadenciadamente no chão, transmite o sinal de que está presente, seja na frente, seja no meio das ovelhas. Ao ouvir a batida, as ovelhas sabem que estão sendo acompanhada. II) OVELHAS: são animais débeis, e presas fáceis para os predadores, portanto, são dependentes da proteção do pastor não enxergam mais que 8 a 10 metros. Por isso o pastor sempre ia à frente com o cajado guiando-as por montanhas, vales, precipícios e penhascos, mantendo-as sempre no caminho seguro, evitando suas quedas ou afogamentos nas fortes correntezas. Elas não têm meios próprios de defesa, necessitam de alguém para defendê-las III) ALFORJE/SACOLA: Ferramenta que permite guardar aquilo de que o pastor precisa na viagem. “Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão/cajado, nem pão, nem sacola, nem dinheiro... (Mc 6,7) O alforje ou a sacola nos lembra que devemos aprender sempre e perdoar a cada dia. Guarde no seu alforje somente o que edifica o seu ser e consolida o amor. IV) SANDÁLIA: na Bíblia a sandália tem um significado simbólico, deveriam ser usadas durante a refeição pascal, em que os comensais , vestiam-se para realizar uma longa viagem, e eram normalmente tiradas ao entrar em casa (Ex.12,11), ou num lugar sagrado. “Tirai as Sandálias dos pés, pois o lugar onde estás é Santo". (Ex. 3). A sandália também significa a renúncia do poder ou a um direito (Dt 25,9-10), simplicidades, humildade, despojamento total. Os discípulos de Jesus não deveriam levar sandálias consigo em sua missão, como sinal de sua pobreza a serviço do evangelho.(Lc 10,4) V) LÂMPADA: Ferramenta para guiar o pastor em meio às trevas. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmo 119:105) A lâmpada nos lembra que um pastor precisa valorizar a cada dia, a palavra de Deus. VI) PÃO/TRIGO: Ferramenta que permite alimentar as pessoas. “E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão” (Mateus 15:36). A ordem de Jesus ainda ecoa: dai-lhes vós mesmos de comer. É função do pastor satisfazer as necessidades das ovelhas. VII) TOALHA/MANTO: Ferramenta que permite que sirvamos e sejamos vistos como servos. “Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se” (João 13,4). Jesus vestiu uma roupa própria de um escravo para poder lavar os pés dos discípulos, precisamos também despir-nos dos nossos orgulhos, e preconceitos, e simplesmente servirmos. VIII) BACIA/ÁGUA: Ferramenta que nos permite lavar os pés uns dos outros. “Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido” (João 13:5) Jesus teve que se ajoelhar diante dos discípulos para lavar-lhes os pés, será que estamos dispostos a nos humilharmos para servir? A Água, lembramos que o Senhor é o nosso pastor. Ele nos conduz junto às fontes de águas puras, nos guia por bons caminhos, dando conforto mesmo nos momentos mais difíceis da vida. IX) ÓLEO: Ferramenta que nos leva a cuidar e aliviar o sofrimento. “Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo” (Isaías 1:6). Um pastor jamais pode esquecer-se da sua missão de aliviar a dor e o sofrimento das ovelhas. Conclusão: Não é fácil viver as características de Jesus Bom Pastor, mas só se justifica o exercício dessa função quando estamos dispostos a pagar o preço e usar as ferramentas adequadas para o cumprimento do propósito de Deus. Se, no entanto somos ovelhas, é importante que reconheçamos a simbologia que o nosso pastor precisa usar, para que o compreendamos e possamos ajudá-lo em seu cotidiano.
Ir. Nilva Costella

terça-feira, 3 de maio de 2011

CARDEAL DZIWISZ: APRENDAMOS DE JOÃO PAULO II A SABEDORIA E SANTIDADE


Cidade do Vaticano, 02 mai (RV) - No início da celebração eucarística de ação de graças pela beatificação de João Paulo II, celebrada na manhã desta segunda-feira, na Praça São Pedro, o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, durante 38 anos secretário particular de Karol Wojtyla, em nome de todos os poloneses, agradeceu a Deus pelo dom da beatificação do Papa João Paulo II.
O purpurado recordou que "seis anos atrás, no momento das exéquias de João Paulo II, um forte vento fechou o Evangelho colocado sobre o esquife. Novamente hoje, abrimos o livro de sua vida para relê-la e aprender desse livro a sabedoria e santidade".
"Pegando, hoje, o formulário da missa previsto para a comemoração do Beato João Paulo II, de alguma forma, inauguramos o culto público. Que isso se torne para nós uma inspiração no caminho de fé, esperança e amor" – disse ainda o Cardeal Dziwisz.
O purpurado agradeceu a Santa Sé, em nome do episcopado polonês, especialmente a Congregação das Causas dos Santos, pelo compromisso em favor da beatificação, e acrescentou: "Agradecemos ao Santo Padre pela decisão de abrir o processo de beatificação e canonização de João Paulo II e por ter confirmado a heroicidade de suas virtudes e do milagre, e também por ter escolhido o Domingo da Divina Misericórdia como dia de sua beatificação."
O Cardeal Dziwisz agradeceu também as autoridades romanas pela preparação e acolhimento dos peregrinos de várias partes do mundo. Enfim, agradeceu a Itália pela simpatia, cordialidade e acolhimento do Papa Wojtyla e por tê-lo acompanhado em seu longo pontificado. "Esse lindo país tornou-se para ele a segunda pátria. Obrigado de coração em nome do Beato João Paulo II" – concluiu o cardeal-arcebispo de Cracóvia. (MJ)





2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.