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terça-feira, 26 de julho de 2011

A Visita

Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). Venho rezar, respondeu o velho. Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo: "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.... É verdade, irmã, estou sempre tão alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz. A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém. Que visita? A que hora? Todos os dias. Respondeu Zé; com um brilho nos olhos. Todos os dias ao meio-dia Ele vem ficar ao pé cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: "Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar".

quarta-feira, 13 de julho de 2011

GRATIDÃO...

Chega sempre a hora de experimentarmos profundamente a FIDELIDADE DE DEUS para conosco! Quando fazemos a experiência do “cem vezes mais” do que aquilo que deixamos (Mc 10,29-30), percebemos, então, com um sorriso, que foi tão pouco o que deixamos...
Quando fazemos a experiência da entrega na totalidade, na gratuidade descobrimos a grandeza de Deus e o quanto o seu Espírito vai conduzindo tudo com muita sutileza.
Isso traduz um pouco o que significa esse momento:
FIDELIDADE AO CHAMADO,  SERVIR NA ALEGRIA E SER ETERNAMENTE AGRADECIDA por tudo, pelos desafios, conquistas, limites....”POR TUDO DAÍ GRAÇAS” (1 Ts 5,18).  Foi uma grande graça esses quatros anos no serviço de Assessoria.
O QUE LEVO, O QUE DEIXO? SEMENTES DO ETERNO,  do MISTÉRIO que nos ENCANTA E REENCANTA em cada momento, e que nós CATEQUISTAS TESTEMUNHAMOS com  nosso SER e alma catequética.
Talvez tenha deixado um pouco do meu SER CATEQUISTA nas visitas que fiz pelos regionais, nas atividades com as equipes de trabalho, na convivência com bispos, sacerdotes, religiosas, leigos/as, assessores e funcionários da CNBB.
 O que deixo é muito pouco comparado com o que estou levando dessa experiência, é a recompensa daqueles que percorrem o fascinante e desafiador CAMINHO DO DISCIPULADO.
Me despeço com um até breve, pois quem se coloca a caminho sempre acaba se encontrando pelas estradas da vida.
“Pelas estradas da vida nunca sozinho está”...Que Maria continue a nos proteger e nos apontar o caminho de Jesus.
Meu fraternal abraço. Ir. Zélia

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015



No dia 10 de maio deste ano, a 49ª. Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reunida em Aparecida, São Paulo, acabou de aprovar por 271 votos dos 274 bispos votantes “As Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011-2015)”. Este importante documento é realmente uma bússola que vai guiar a ação evangelizadora da Igreja no Brasil durante os próximos quatro anos. O objetivo geral do documento é: “Evangelizar como Igreja missionária e profética, alimentada pela Palavra, à luz da evangélica opção pelos pobres, empenhada na promoção da dignidade da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária, para que todos tenham vida em abundância, rumo ao Reino definitivo”.
As Novas Diretrizes depois da Introdução são divididas em seis capítulos: (I) A partir de Jesus Cristo; (II) Marcas do nosso tempo; (III) Perfil da ação evangelizadora, abordando: a Igreja em estado permanente de missão; Iniciação Cristã; a Bíblia como fonte de animação para toda a vida; a Igreja, comunidade de comunidades; e a Igreja a serviço da vida plena para todos. (IV) Perspectivas de ação; (V) Indicações de operacionalização (abordando: O plano como fruto de um processo de planejamento e os passos metodológicos); e (vi) Compromisso de unidade na missão.
O Documento afirma que: “Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e seu Reino. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com Ele e a partir dele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária”. As novas Diretrizes foram inspiradas no Documento de Aparecida. O conteúdo não seria algo completamente novo, mas um esforço de algo enxuto, que possa inspirar a atividade da Igreja nos próximos quatro anos.
As Diretrizes falam de mudanças de época e as várias atitudes que estão surgindo. Destacam duas: De um lado é o agudo relativismo, próprio de quem, não devidamente enraizado, oscila entre as inúmeras possibilidades. De outro, são os fundamentalismos, que se fecham em determinadas aspectos, não considerando a pluralidade e o caráter histórico de determinados aspectos. O Documento também lamenta que: “… o ser humano individualizado leva a não considerar devidamente o outro como irmão, esquecendo especialmente dos mais pobres, concebidos até mesmo como supérfluos e descartáveis”. Fala da “indispensável descoberta de valores fortes o suficiente para enfrentar a crescente violência, a corrupção, o tráfico de drogas, armas e pessoas, e o enfraquecimento da consciência política”.
Estas Diretrizes também falam das diversas formas de banalização e desrespeito à vida. Entre essas formas encontramos: “a manipulação de embriões, os homicídios, o aborto, a ausência de condições mínimas para moradia, alimentação e saúde, a falência do sistema penal e a ausência de efetiva proteção à família, aos jovens e idosos abandonados, às crianças, de tantos modos agredidas e desrespeitadas”.
O Documento afirma que: “O discípulo-missionário sofre com a transformação da vida de Fé em comercialização, fenômeno que tristemente cresce a cada dia, gerando propostas religiosas de duvidosa intenção de salvar. Não há, pois, como aceitar a mercantilização do sagrado, através do qual se semeia no coração das pessoas, o excessivo valor das coisas que passam, num esquecimento tácito de que a meta maior são os valores que não passam, isto é, os valores do Reino de Deus”. A motivação deste trabalho é incentivar as Igrejas Particulares a traçarem seus próprios Planos de Evangelização. Realmente, este é um tempo em que, através de “novo ardor, novos métodos e nova expressão” respondamos missionariamente à mudança de época com o recomeçar a partir de Jesus Cristo.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.