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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

 
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, de 8 a 11 de outubro, em Goiânia, o 1º Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. O evento, que é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética da CNBB e pela Sociedade dos Catequetas Latino-americanos (Scala), pretende reunir 500 pessoas de todo o país.
“Um dos objetivos do Congresso é dinamizar o processo de reflexão e ação da Igreja, fazendo com que cada fiel, cada pastoral e as demais iniciativas eclesiais sejam perpassadas pela Palavra de Deus”, explica a assessora da Comissão Bíblico-catequética, Maria Cecília Rover.
As 500 vagas foram distribuídas proporcionalmente pelos 17 Regionais da CNBB e destinam-se aos secretários executivos dos Regionais; coordenadores regionais da Animação Bíblico-catequética (ABC); bispos referenciais da ABC nos regionais; biblistas; padres, seminaristas, agentes de pastorais e movimentos, líderes de animação bíblica.
Segundo Cecília Rover, a distribuição das vagas está sendo feita pelos coordenadores da Animação Bíblico-catequética de cada Regional (confira aqui os contatos). As fichas de inscrição deverão ser enviadas para esses coordenadores até a próxima quinta-feira, 15. Após esta data, os contatos deverão ser feitos diretamente com a Comissão Bíblico-Catequética da CNBB, em Brasília (DF).
As conferências do Congresso serão feitas por teólogos e biblistas. Estão confirmados dom Jacinto Bergmann, dom Juventino Kestering, padre  Joel Portela, frei Carlos Mesters padre Agenor Brighenti, e Francisco Orofino, irmã Maria Aparecida Barboza e Katiuska Cáceres.
 
Veja a programação:

PROGRAMAÇÃO DO I CONGRESSO BRASILEIRO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL

08/10: SÁBADO - MANHÃ
 
08h00min: Acolhida e animação (apresentação dos regionais)
09h00min: Celebração/entronização da Palavra
09h45min: Saudações
10h30min: Intervalo
11h00min: Objetivos e organização do Encontro: D. Jacinto
11h15min: Conferência: A Igreja num mundo em mudança: Pe. Joel Portela
12h30min: Almoço   
 
08/10: SÁBADO - TARDE
 14h30min: Animação
14h45min: Grupos: reação à Conferência de Pe. Joel
15h45min: Intervalo
16h15min: A Palavra encarnada- Palavra Anunciada: Frei Carlos Mesters e Francisco Orofino
17h30min: Celebração Eucarística de abertura
19h00min: Jantar
 
09/10: DOMINGO - MANHÃ

08h00min: Animação e encaminhamento para os grupos                                      
08h30min: Leitura Orante nos grupos.
09h30min: Palavra preparada (reações em plenário): Valmor da Silva  
10h30min: Intervalo
11h00min: Palavra vivida e celebrada   (reações em plenário): Ivoni Richter Reimer
12h15min: SBB – Sociedade Bíblica do Brasil: Rvdo Erni
12h30min: Almoço
 
09/10: DOMINGO - TARDE

14h00min: Animação
14h30min: Pastoral na Vida da Igreja: Uma nova Compreensão de Pastoral num mundo em mudança - Pe. Agenor Brighenti e D. Juventino Kestering
15h30min: Cochicho e questões por escrito
16h30min: Saída para Trindade
17h30min: Celebração Eucarística na Basílica Divino Pai Eterno – Trindade (a confirmar)
19h00min: Jantar
 
10/10: SEGUNDA FEIRA - MANHÃ

08h00min: Animação                                       
08h30min: Leitura Orante (no Plenário)
09h15min: Da Pastoral Bíblica à Animação Bíblica de toda Pastoral - Do Concílio aos nossos dias (a confirmar).
Pastoral Bíblica e a Animação Bíblica no Brasil: Ir. Mª Aparecida Barboza.
10h30min: Intervalo
11h00min: O QUE É A ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL: D. Jacinto Bergmann
        e    Katiuska Cáceres.
12h30min: Almoço
 
10/10: SEGUNDA FEIRA - TARDE

14h00min: Animação
14h30min: Grupos: a) Compreensão da ABP b) aplicação da ABP
15h45min: Intervalo
16h15min: Animação
16h30min: Plenário e Complementações
18h00min: Celebração Eucarística
19h00min: Jantar
20h00min: Noite Cultural: PUC-Goiás
 
11/10: TERÇA FEIRA - MANHÃ

08h30min: Eucaristia com Leitura Orante
09h30min: Grupos por regional: Propor sugestões para os encaminhamentos da ABP nos respectivos Regionais.
10h30min: Intervalo
11h00min: Plenário
12h00min: Mensagem final e bênção de envio 
13h00min: Almoço

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

“Iniciação Cristã” Ou “Iniciação À Vida Cristã"?


Ir. Nery iniciou sua conversa se apresentando. Desde os 14 anos, Israel José Nery decidiu ser religioso, ou como ele diz um "leigo consa-grado", dedicando 24 horas por dia aos mandados e ensinamentos do Senhor. Formado em Teologia e Filosofia em Roma, hoje, o Irmão Nery, como é mais conhecido, é considerado uma das maiores referências da catequese no País. O Irmão Nery vem de uma família numerosa e carrega no sangue a mistura das etnias judaica e francesa. Seus pais, primos entre si em primeiro grau e devotos de Nossa Senhora Aparecida, decidiram que todos os filhos tivessem terminação nominal em "el" e as filhas levariam o nome "Maria", em homenagem à mãe de Jesus. Assim, na sua casa nasceram: Israel, Rafael, Gabriel, E-zequiel, Josuel, Maria da Penha, Maria de Fátima, Maria Auxiliadora. 7. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: INTRODUÇÃO Ir. Nery comentou que antes de falar sobre “Iniciação Cristã” ou ainda “Iniciação à Vida Cristã”, precisa levar o grupo a refletir sobre alguns pressupostos, um tanto históricos, para compreensão desse método que hoje a Igreja tenta resgatar – o catecumenato. a. Como educar na fé? O primeiro único jeito de educar na fé é educar na ternura. Do contrário repetiremos o epi-sódio onde Jesus disse “podeis estar atirando pérolas aos porcos...” (Cf. Mt 7,6). O segundo ponto para fazer catequese é criar o clima de comunitariedade. Precisamos uns dos outros, precisamos da roça para viver na cidade e a maior parte das pessoas não pensa isso. Precisamos fazer na catequese uma retirada do estilo escolar e implantar o estilo comunitário: “onde duas ou mais pessoas estive-rem reunidas em meu nome...” (Cf. Mt 18,20). Não se deve preocupar em ensinar doutrinas, orações e afins, em primeiro lugar. Nossa pri-meira preocupação deve ser a de cuidar das pessoas, valorizar as pessoas, fazer pequenos grupos, pequenas comunidades. Esta é a saída para a Igreja. Nossas paróquias são escravas da burocracia. Como receber a eucaristia sem fazer um instante de comunhão, de encontro com a assembléia reu-nida? Como fazer comunhão numa assembléia de centenas de pessoas? Basta de liturgias engoma-das e burocráticas! É preciso receber a tarefa, a missão. b. Igreja: Assembleia dos Convocados Assembléia, do hebraico, significa “assembléia dos convocados”. Para entendermos o catecumenato é preciso antes entender dois termos: kerux e ekklesia. O primeiro é o nome dado ao “anunciador”, quem convoca o povo na ekklesia. É o arauto, o comuni-cador, o provocador que chamava todo o povo a ouvir a mensagem. Ekklesia é a grande assembleia do povo, onde o próprio kerux vai falar-lhe. Ele vai dar a notícia de que geralmente é uma boa noti-cia, mas nem sempre o é. O que faz a Igreja cristã? Ela começa a entrar na igreja cristã e usar cos-tumes gregos. Todo aquele que chamar para falar sobre Jesus é um arauto, um convocador. Não se sabe por que no Brasil se tem a noção de “templo de pedra”, pois “igreja” significa “assembleia convocada”. Do grego, se o imperador não pode falar, ele manda alguém. Cria-se o representante de Jesus. Esse representante vai falar em nome de e, assumindo tal função, vai falar a boa notícia. c. Os Evangelhos: a Boa Notícia dos Cristãos Mateus, Marcos, Lucas e João são as quatro linhas de entendimento da catequese. Os pri-meiros são sinóticos, isto é, semelhantes. Podemos fazer uma coluna com os três e descobrir que Mateus copiou Marcos. Entretanto ele sabia algumas coisas que Marcos não sabia. Percebemos, também, que Lucas copiou os dois e acrescentou coisas que os outros dois não sabiam. João já entra em outra categoria, pois não quis copiar nada. Esse “bêábá” é indispensável, mas há outra coisa que é mais importante e, assim pensando, escreveu a comunidade de João o seu evangelho. O mundo muda muito e o tempo todo. Se falarmos de amor num auditório, cada um tem sua definição. Sobre Jesus, mais ainda o povo falaria o que pensa, cada indivíduo, cada comunidade, da sua maneira. É preciso entrar num acordo de vez em quando, para obtermos um diálogo sobre RICA e Iniciação Cristã comum. d. Da cultura antiga e as religiões mistéricas para a iniciação cristã Uma das palavras fundamentais nas culturas antigas é “iniciação”. Mundo grego: quando o cristianismo chega nele, os judeus, apóstolos abençoados, começam a ver o costume dos povos e descobrem as religiões mistéricas. A palavra “mistério” não assume o conceito popular de hoje. “Mistério” é um segredo. Também não é algo que as pessoas não tem capacidade de entender, mas, no mundo grego, é algo ainda não revelado. “Religião mistérica” vem a ser o seguinte: introduz-se a pessoa no caminho e vai-se revelando à pessoa, o que a religião é e diz: “um dia você vai ter a revelação do nosso maior segredo”. Só depois do percurso caminhado é que se tem a condição de se ter a revelação do segredo. Basta seguir o caminho para chegar ao mistério. O que é mistério para os cristãos? É o segredo amoroso que Deus só revela à pessoa de sua confiança. Quando a igreja cristã vê as religiões mistéricas, percebe-se que tem pontos fundamentais chamados “revelação do mistério”. Iniciação é colocar pessoas num itinerário, num caminho, a-companhá-la e ir revelando-lhe aos poucos e deixando-a chegar à autonomia de caminhar para o en-contro do mistério que é o encontro pessoal intransferível. Se entra no caminho, no itinerário, é a-companhado, vai sendo revelado aos poucos os segredos, a pessoa se afasta em determinado mo-mento quando tiver autonomia de caminhar por si mesma. Ninguém pode encontrar o Senhor no lu-gar do outro. Do latim In pire: ir é caminhar. Entrar no caminho. Continuar caminhando. A partir de hoje este grupo ao ouvir “iniciação” vai entender uma ação que introduz no caminho, itinerário que tem passos a serem dados. Maturidade, descoberta, leva a caminhar por si. É preciso levar as pessoas a irem pesquisando, descobrindo os segredos, não contando os segredos para ela. Este é o papel do in-trodutor, primeiramente. Em segundo, do catequista. Pessoas que acompanham, motivam, não que dão aula. Nossa Igreja vem do hebraico, grego e latim. É preciso voltar ao hebraico, para se converter a igreja. Temos muito mais da sabedoria grega que bíblica. “Sabedoria” vem de “sabor”. Sabedoria é a arte de saborear o dom da vida, da presença do outro, a natureza, a pintura, a música, tudo que existe. Como perdemos o dom de saborear, a sabedoria, entramos na sabedoria tentando descobrir o que é uma árvore. Não somos contra a ciência, mas antes da ciência, somos gente. Muitas vezes fa-zemos da religião uma ciência. É preciso voltar à ciência do “todo”. As faculdades ensinam as dis-ciplinas de forma muito mesquinha e “quadrada”. São tijolinhos que não tem conexão entre si. Nossa Igreja, infelizmente, faz a mesma coisa. Tijolinhos, que não estão interligados. Não adianta pastoral de conjunto, mas de organismo. É impossível ser catequista sem estar intimamente ligado à Pastoral da Família, à Pastoral da Juventude, à Pastoral da Criança, a quem cuida da preparação do batismo, às Pastorais Sociais. Os catequistas devem estar interligados com toda a comunidade. As comunidades muitas vezes vão mal porque não há catequese nelas. O mundo tem dicotomizado as coisas e esse é um perigo. e. A importância do “encontro” para a conversão É preciso responder ao apelo de Jesus: para que todos sejam um. Esse itinerário vai esbarrar no caminho longo. Perdemos a tradição do padrinho e da madri-nha. Depois vem o cursinho pré-vestibular para receber Jesus na Eucaristia. Somos doutores em produzir documentos e super doutores em não conseguir fazê-los chegar ao povo. Existe uma situa-ção complicada para nós, não ter raízes, bases, fundamentos para todos. Temos muito milagres no Brasil: ter acesso à Bíblia. Devemos muito a Carlos Mesters, ao CEBI, se não fosse isso, o povo não teria a bíblia na mão ou se tivesse não a compreenderia. É preciso dedicar tempo para que o povo se encontre. O ato de encontrar é muito importante, o maior de todos. É preciso criar nas paróquias o senso de “comunidades” e “grupos”. O senhor quer se manifestar às pessoas, mas na comunidade. É preciso criar um clima para se proclamar a Palavra de Deus. Criar uma noção nova de “I-greja”. Igreja é assembléia convocada por Deus para ouvir o Senhor, prestar culto ao Senhor, receber a missão. Entretanto, a Igreja introduziu a partir de Jesus um passo a mais: somos convo-cados como povo, para proclamar a bíblia, prestar culto, adoração, louvores... alimentar-se do próprio Senhor e receber a missão. Para acontecer a igreja é preciso a conversão de cada um que se dá através do chamado das pessoas. É preciso que alguém proponha o Senhor. A evangelização é prioritária e urgente. Sem eles o Senhor não é revelado. Quem não aparece, não existe. No mundo de hoje existe uma guerra para se aparecer. Mas se não se anuncia Jesus, ninguém vai saber quem ele é. Mas existe muitos jeitos de anunciá-lo e a pergunta fica: qual o nosso jeito? Tendo anunciado a essa pessoa e ela quer entrar no caminho para o mistério, nas primeiras comunidades, podia participar da Liturgia da Palavra. Quando terminava a Liturgia da Palavra o presidente dizia que podiam se retirar, pois não estavam iniciados no mistério da Eucaristia, não participavam/conheciam o mistério. Era o momento de irem com seus catequistas para trabalhar na formação desse conhecimento. Era feita uma bênção e delicadamente pedido para se retirarem. Os que eram iniciados, celebravam. Temos que colocar o sacramento no seu devido lugar, pois se con-tinuar a sacramentalizaçao como está, esta igreja vai morrer. No séc. V descobre-se o itinerário para se chegar ao segredo, chamado “iniciação cristã” ou “iniciação à vida cristã”. A diferença entre estas duas residem: 1. a) Preparação para receber os sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação e eu-caristia); b) a partir do batismo, já se pertence à trindade; 2. Já o segundo: a) iniciar alguém a ser discípulo missionário de Jesus. A meta não é chegar aos sacramentos, mas ser discípulo missionário de Jesus. b) os sacramentos passam a ser alimentação da caminhada e não ponto de chegada. c) não existe ponto de chegada na iniciação à vida cristã, pois serão eternamente educáveis na vida do Senhor. A igreja tomou consciência que tem que se converter. Ir. Nery fez o exercício de levar todo o grupo a colocar-se de mãos abertas para uma oração de agradecimento, que contempla o grupo como templo, canal da manifestação de Deus. Com as mãos abertas, cada participante dispôs-se a acolher e colocar-se à serviço. Com as mãos abertas, também agradecer as pessoas que estimularam a participação na Assembleia. Também colocou nas mãos a família, a comunidade, o CAP, a equipe que coordena o Encontro, os funcionários, cada par-ticipante, estes dias. Que a partir da Sagrada Palavra, o grupo seja convertido e convertedor. Agra-decer por esta tarde, pela riqueza, os participantes inclinaram-se para agradecer e dar glória por isso tudo. 8. MÍSTICA DA TARDE: DANÇA SAGRADA, CIRCULAR Ir. Jorge Luis Lapa Maia, da congregação dos Irmãos Maristas, da Diocese de Rio Branco, conduziu a mística da tarde do primeiro dia, com a chamada “Dança Sagrada”, uma Dança Circular, no sentido de roda, de mãos dadas, braços relaxados. O grupão foi organizado de modo a fazer três grandes rodas no salão, uma dentro da outra, todos de mãos dadas. Os passos desta Dança Circular são os seguintes: a) dois passos para a direita, juntando os pés (representando o dia-a-dia da pessoa humana na terra: o movimento, as ações, as conquistas); b) dois passos para o centro, iniciando com o pé esquerdo, juntando os pés (representando a necessidade da pessoa humana estar em contato com sua essência interna para vitalizar-se); c) dois passos para trás, iniciando com o pé direito, juntando os pés (representando o retorno à vida prática, externa); d) um passo para a esquerda, juntando os pés (aparência de retrocesso: representando os fa-tos que não são previstos pela mente concreta, mas que na realidade são verdadeiros impulsos ao crescimento).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exaltação da Santa Cruz



A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)
No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)
Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!” A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.

domingo, 4 de setembro de 2011

ABC da Bíblia


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Como foi escrita a Bíblia?
Hoje qualquer pessoa tem acesso ao Livro mais famoso do mundo: a Bíblia Sagrada. Ela já foi traduzida para todas as línguas (aproximadamente 1685 idiomas).
Foi escrita por partes e em diversas etapas. Começou a ser escrita, mais ou menos, pelo ano 1250 antes de Cristo - no tempo de Moisés - quando o faraó Ramsés II governava o Egito. A última parte foi escrita no final da vida do evangelista e apóstolo São João, por volta do ano 100 depois de Cristo.
Portanto, foram necessários 1350 anos para ficar pronta. O Museu Britânico e a Biblioteca do Vaticano guardam as cópias mais antigas da Bíblia.
No que foi escrita a Bíblia?
No tempo em que foi escrita, não existia papel como hoje, muito menos a máquina impressora. A Bíblia foi escrita à mão, e em diversos materiais, como cerâmica, papiro e pergaminho.
Cerâmica: conhecida como a arte mais antiga da humanidade. O barro servia para fazer desde vasos, até chapas, nas quais se escrevia. Muitos textos bíblicos foram escritos nesses "tijolos".
Papiro: planta originária do Egito. Nascia e crescia espontaneamente às margens do Rio Nilo, chegando até a altura de 4 metros. Do Egito o papiro passou para a Síria, Sicília e Palestina (onde foi escrita a Bíblia).
Do papiro era feita uma espécie de folha de papel para nela se escrever. Seu caniço era aberto em tiras e prensado ainda úmido. O papiro era ainda usado na fabricação de barcos e cestos. Dizem que no ano 3.000 a.C os egípcios já escreviam no papiro.
Tais folhas eram escritas só de um lado e depois guardadas em rolos. Daí que veio a palavra BÍBLIA. A folha tirada do caule do papiro chamava-se BIBLOS.
BIBLOS o livro
BÍBLIA os livros ou coleção de livros.
Pergaminho: feito de couro curtido de carneiro. Começou a ser usado como "papel" na cidade de Pérgamo, pelo rei Éumens II 200 a.C. Pérgamo era uma importante cidade da Ásia Menor.
Os egípcios, com inveja da grande importância da biblioteca de Pérgamo, não quiseram mais vender papiro para os moradores daquela cidade. Por isso, o rei de Pérgamo se viu obrigado a usar outro material para a escrita, que foi a pele de ovelha. O pergaminho se espalhou rapidamente para outras regiões.
Os pergaminhos, assim como as folhas de papiro, não eram "encadernados" num livro como fazemos hoje. Os antigos ligavam umas folhas às outras e faziam "rolos".

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DIVULGANDO: Chegada da Cruz da JMJ no Brasil!


Reserve na sua agenda!!! 18 de setembro de 2011 - uma data histórica!!! Neste dia acontecerá um grande evento para nossos jovens: “Bote Fé” em São Paulo.

Receberemos a Cruz da Jornada Mundial da Juventude no Brasil com uma grande festa. O objetivo é provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da próxima JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE que acontecerá em 2013 no Rio de Janeiro. Neste dia tem início a peregrinação da Cruz por todo nosso país, de 2011 a 2013.


Maiores informações leia: http://www.jovensconectados.org.br/noticias/noticiasdestaques/565
Estamos organizando uma excursão que sairá de Curitiba para São Paulo dia 17 (sábado) às 23hs, com retorno no Domingo dia 18, logo após a missa (que terá início às 16hs) pelo valor de R$60,00!
Interessado? Então não perca tempo!!! Mande um e-mail para:juventude@arquidiocesecwb.org.br ou ligue no Setor Juventude: 2105-6368 e faça a sua inscrição!!!


Assista o vídeo preparado para o início da Peregrinação da Cruz: http://youtu.be/kSw8hiwXPwo
Eu BOTO FÉ! Juventude unida para JMJ 2013!
Em Cristo!


PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES


Assessor do Setor Juventude Curitiba


Fone: (41) 2105-6364


E-mail: pe.alexcordeiro@gmail.com


Twitter: @pealexcordeiro
“Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que é duvidoso, a liberdade; e em tudo, caridade” (Santo Agostinho)









2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.