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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vida Sim! Aborto Não!

 Vamos lutar pela vida!

No dia 26 de junho, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi palco de uma marcha que mobilizou diversos movimentos, religiosos e não religiosos, em prol da causa contra o aborto. A manifestação, organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem aborto –, teve início em frente ao Museu Nacional da República e marchou até o gramado em frente ao Congresso Nacional. O objetivo dos organizadores e manifestantes, além de protestar contra o aborto, era também defender a aprovação do Projeto de Lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro.
“A vida é um direito universal, o primeiro e mais fundamental de todos os Direitos Humanos. Em nosso país, a Constituição Federal diz que o direito à vida é inviolável”, disse Jaime Ferreira Lopes, um dos fundadores e vice-presidente do Movimento Brasil sem Aborto. Jaime explica que para surtirem resultados no sentido de coibir a prática de aborto, é necessária a participação da sociedade. “É importante mobilizar o povo e a população para que possamos impedir que o aborto seja legalizado em nosso país. Só com a participação popular que o Congresso Nacional entende o que o povo quer, por isso é importante a participação de todos”, afirmou.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi representada pelo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, padre Rafael Fornasier. Sobre a ideia de que a causa contra o aborto é ligada à questão religiosa, padre Rafael diz que, além desta, o motivador é “fundamentado em dados filosóficos, antropológicos e jurídicos”. “O Estado é Laico, e respeita todas as expressões religiosas, no entanto, o Estado não é ateu. Defender a vida é um direito universal”, mencionou.
O vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Antônio César Perri, também manifestou a posição da entidade perante a causa. “Nós entendemos que a mobilização é importante para mostrar para a sociedade nosso pensamento em defesa da vida, em qualquer momento da existência física. Desde o momento da concepção já há um ser que deve ser respeitado”.
Pastor Elias Castilho, secretário-executivo da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso, comentou sobre a posição dos evangélicos e a atuação junto ao governo. “A vida é o maior patrimônio dado por Deus, temos feito um trabalho muito grande nas comissões dentro do Congresso Nacional, inclusive em parceria com a CNBB, defensores da vida”.
Na marcha também há casos como o da manifestante Maria Aparecida Teles Felinto, que falou sobre a experiência de interromper uma gravidez. “Eu já provoquei um aborto, há 30 anos. Até hoje choro por esse filho que não tive. É muita angústia, muita dor, é um sentimento que não dá para superar”, descreve.
A Marcha contou a presença de muitos jovens, representantes de diversos movimentos. Cláudio de Almeida, da Associação desportiva Turma dos Ratos, que reúne jovens de diferentes religiões, acredita que desde a concepção há uma vida no ventre materno. “Acabar com a vida de um feto é uma injustiça porque essa vida não pode se defender. Não é justo fazer um aborto devido à falha de duas pessoas”, disse. “Hoje tenho quatro filhos, amo muito todos eles, e penso se algum deles não estivesse ali, como faria falta”, exemplificou.
“A juventude, às vezes, pode parecer minoria nessa causa, mas como cidadãos, também representa a luta pela vida”, declarou Eliana Machado, de 20 anos.
Uma das reivindicações do movimento é a aprovação do Estatuto do Nascituro, tido como um dos o mais importante projetos em defesa da vida. O projeto tramita na Câmara dos Deputados desde a apresentação, em 2005, do substitutivo do projeto de lei 1135/91, que propunha a total descriminalização da aborto, tornando a prática totalmente livre, por qualquer motivo durante os nove meses da gravidez.
A pediatra e homeopata Rosimere Oliveira Neves, participou das cinco marchas realizadas nos anos anteriores e disse ser radicalmente contra o aborto em qualquer situação. “É um atentado contra a vida. Mesmo que essa mãe não queira essa criança, há alternativas, além de cometer esse crime”, opina.
Rosimere também cita a necessidade de profissionais de saúde se posicionarem perante a causa. “Se a lei for aprovada vai obrigar esse profissional a fazer um aborto, e 80% são contra o aborto. É o caos ser obrigado a matar, é um absurdo um médico fazer um juramento milenar de Hipocrates, de defender a vida, e optar por extinguir uma vida, de um ser formado, geneticamente constituído”, declarou a pediatra.
CNBB participa de Sessão Solene pró-vida
peRafael_sessao.soleneEm homenagem ao 6º aniversário do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida (Brasil sem aborto), a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi convidada a participar, no dia 25, de Sessão Solene da Câmara dos Deputados. A sessão foi proposta pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida do Congresso. Em nome da presidência da Conferência, estava o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, padre Rafael Fornasier.
Na ocasião foram representadas várias organizações religiosas, espíritas, evangélicas e católica – representada pela CNBB –, que contribuem com a mobilização da sociedade brasileira e, e especial, no trabalho de articulação política. De acordo com o padre Rafael Fornasier, o “movimento é supra-religioso e suprapartidário” e visa impedir a aprovação de projetos de lei que atentem contra o direito à vida de uma criança por nascer, apoiando proposições legislativas de afirmação deste mesmo direito.
Durante a reunião o padre afirmou que o governo deve defender a vida concebida desde a concepção. “A questão da vida desde o ventre materno é uma questão de cidadania, a Constituição Federal e Código Civil, já garantem esse direito”. Ainda de acordo com Rafael, a maior parte da população é contra o aborto. “O governo tem que corresponder ao que a maioria do povo brasileiro defende. O povo não admite aborto”, alegou.

 http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/9699-brasil-sem-aborto-5o-marcha-nacional-da-cidadania-pela-vida

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A fé cristã é nossa resposta livre e pessoal à Palavra de Deus, que nos interpela em Jesus Cristo(CR nº246). Só quem tem fé, se arrisca no amor de Jesus Cristo! Deixe o seu recado:

2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.