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sexta-feira, 30 de março de 2012

5º. Domingo da Quaresma – B


Jeremias nos diz que Deus estabelecerá com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova. No NT temos a eterna aliança, chamada de testamento. A herança que nos é trazida, o “novo acordo” é selado pela morte de Deus – Cristo, Deus encarnado, dá a sua vida na cruz. A Nova Aliança é a solidariedade de Deus. Sua morte é o ponto mais alto desta solidariedade.
Cristo, apesar de Filho de Deus, foi um homem que experimentou a fragilidade e a debilidade dos homens. Sofreu, chorou, sentiu angústia e medo diante da morte, como qualquer ser humano o faria. Por isso Jesus é o sumo-sacerdote, capaz de compreender as fraquezas e as fragilidades dos homens. A partir dessa compreensão, Ele será também capaz de dar-lhes remédio. O Senhor partilhou as nossas dores, medos e incertezas. Ninguém está sozinho diante da dor, do sofrimento. Cristo nos toma pela mão, sofre conosco, entende de dor. Antes de se revoltar diante do sofrimento, lembremo-nos que Cristo também sofreu.
Na Nova Aliança, a liberdade do homem-Deus assume a vontade do Pai. Jesus orou com intensidade. A Carta aos Hebreus alude, provavelmente, à oração de Jesus no Monte das Oliveiras, pouco antes de ser preso: “Pai, afasta-me deste cálice, mas que não seja feita a minha vontade...” (cf. Mc 14,36). Ele foi atendido em sua prece, pois a sua oração não o eximiu da vontade do Pai, de sua missão. Não aceitou a dor pela dor, não queria morrer, mas aceitou a vontade de Deus. Pela oração conhecemos a vontade do Pai, não simplesmente pedimos que se faça a nossa vontade, que muitas e muitas vezes é egoísta.
A Nova aliança é a cruz de Cristo, abraçada por amor. Só o amor como dom total é gerador de vida: “em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo caído na terra não morrer, permanece só; se morrer, produz muito fruto”. Quem quiser gerar a vida, deve morrer. A vida é morte – eis o mistério da Páscoa! É a doação da mãe que sofre pelos filhos, é “tempo perdido”, é vida investida... Quantos são os exemplos de mortes que geram a vida para a comunidade e para a sociedade! Quantos doam de seu tempo, de seu dinheiro, de da renúncia de sua comodidade? Quantos foram mais longe, morrendo em nome de Cristo – os mártires, como Oscar Romero. Quantos gastam a vida em nome do amor aos pequenos como o fez Teresa de Calcutá.
Quem se ama a si mesmo e se fecha num egoísmo estéril, quem se preocupa apenas com defender os seus interesses e perspectivas, perde a oportunidade de chegar à vida verdadeira, à salvação. O apego egoísta à própria vida levará ao medo de agir, à dificuldade em comprometer-se, ao silêncio perante a injustiça.
É isso que deve acontecer na Páscoa – a nossa Páscoa. O nosso morrer deve se transformar em vida. É por isso que em cada domingo temos nova Páscoa, ou seja, a memória da salvação oferecida por Deus: o senhor se oferece, dá a vida. Sua morte e ressurreição é o que celebramos. Este mistério deve configurar toda a nossa vida. Que a Eucaristia seja a força renovadora de nossa existência.

sábado, 24 de março de 2012

PLANO INICIAL DA CATEQUESE DIOCESANO-2012 -2014


OBJETIVO GERAL: CATEQUIZAR COM JESUS NO CORAÇÃO E OS PÉS NA REALIDADE.
OBJETIVO ESPECIFICO: PROPORCIONAR O ENCONTRO COM JESUS CRISTO, FAZENDO-O DISCIPULO MSSIONARIO DO REINO DE DEUS.
“MESTRE ONDE MORAS?” VENHAM E VOCÊS VERÃO”.(Jo 1,39)


AS METAS DEVEM VISAR A INICIAÇÃO CRISTÃ COMO PONTO CHAVE.
METAS DIOCESANAS?
1ª. Elaborar e implantar as diretrizes da catequese diocesana.
COMO EXECUTAR?
Através de reuniões
QUEM?
Todas as coordenações de catequese, equipe de formação.
META DIOCESANA
2ª -Elaborar e unificar o material didático para catequese
COMO EXECUTAR?
Buscando elaborar um material com a realidade diocesana.
QUEM?
Coordenação diocesana, coordenação de região e equipe de formação
META DIOCESANA
3ª-Envolvimento dos pais ou responsável na vida catequética dos seus filhos.
COMO EXECUTAR?
Conscientização por meio de palestras e visitas bimestrais ou trimestrais em todos os níveis de organização.
QUEM?
Coordenação diocesana, coordenação de região, coordenação paroquial, pároco, Irmãs, catequistas e Pastoral da família.
META DIOCESANA
4ª-Implantar o mês da catequese com ação social. Mês de outubro.
COMO EXECUTAR?
Segundo a realidade do local.
QUEM?
Coordenação diocesana, coordenação de região, coordenação paroquial, Pároco, Irmãs, catequistas.
META DIOCESANA
5ª-Formação para coordenadores – diocesano, região e paroquial.
COMO EXECUTAR?
Anual
QUEM?
Assessor.1ª Assembléia Diocesana 02 a 04 de março de 2012
METAS REGIÃO PASTORAL
1ª-Envolvimento dos pais e responsáveis na vida catequética dos seus filhos.
COMO EXECUTAR?
Conscientização por meio de palestras bimestrais ou trimestrais.
QUEM?
Coordenação diocesana, coordenação de região, coordenação paroquial, pároco, irmãs, catequistas e Pastoral da família.

METAS REGIÃO PASTORAL
2ª-Buscar mais momentos de formação e partilha
COMO EXECUTAR?
Duas vezes por ano.
QUEM?
Coordenação de região.
METAS REGIÃO PASTORAL
3ª-Retomada da escola catequética.
COMO EXECUTAR?
Motivando/incentivando os catequistas
QUEM?
Assessor e coordenador de região.
METAS REGIÃO PASTORAL
4ª-Dizimo mirim
COMO EXECUTAR?
Envio de material e formação.
QUEM?
Assessor e coordenação diocesana; Coordenador do dizimo.
METAS REGIÃO PASTORAL
5ª -Formação para coordenadores.
COMO EXECUTAR?
Bimestral.
QUEM?
Coordenador de região.
META PAROQUIAL
. 1ª-Promover a espiritualidade do catequista por meio de retiro
COMO EXECUTAR?
Duas vezes no ano.
QUEM?
Assessor, Coordenador de região e coordenador paroquial.
META PAROQUIAL
2ª -Implantar a liturgia catequética e missa.
COMO EXECUTAR?
Motivando/incentivando o catequizando
QUEM?
Coordenador paroquial, coordenador de catequese da comunidade, coordenador de liturgia, catequistas
META PAROQUIAL
3ª-Buscar mais momentos de formação e partilha.
COMO EXECUTAR?
Duas vezes por ano.
QUEM?
Coordenação de região, coordenação paroquial.
METAS REGIÃO PASTORAL
4ª-Coral do catequizando
COMO EXECUTAR?
De acordo a realidade local.
QUEM?
Coordenador paroquial, Irmãs, leigos, e Pároco.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Assembleia da Catequese-São Miguel de 02 a 04 de Março de 2012









ASSEMBLÉIA


CATEQUÉTICA

DA DIOCESE DE

GUAJARÁ MIRIM

O que é Coordenação?

Coordenar é missão de Pastor?

Coordenar é criar relacionamento?

Saber coordenar é manter viva toda caminhada.

Coordenação X Equipe

Alguns Tipos básicos de Coordenação

Os tipos de coordenadores(as)

Está desligado,

desconcentrado...
Manipulado por

outra pessoa...

Sente-se impotente

diante de tantos
problemas...

Carrega em suas costas todo

o “peso” da coordenação...

“Engole” ou faz seus

coordenados “engolirem”

um monte de conhecimentos

juntos, sem se preocupar com

a mudança de atitudes na vida...
Vitima da confusão e do despreparo, verdadeiramente

“o desorganizado”...



Sente-se superior a todos...



Coordena seu grupo cegamente,

não percebendo que caminha

para o abismo...



Não se prepara, e ainda

comete o pecado de esperar

que Deus corrija tudo...



Ausente...



Qual dessas atitudes nos é mais freqüente?

Mas chega de ver defeitos...

Quais coordenadores marcaram a sua vida?

Quais as atitudes deles que mais lhe chamavam a atenção?

O que trouxe deles em você?

Vejam se as figuras a seguir lembram alguns dos coordenadores(as) que passaram em sua vida:

Muito atento(a)...



Solidário(a) com todos, especialmente com os pequenos do Reino...



Trabalhou em equipe...



Primou pela organização...



Sabia o caminho que sabia, quando foi um porto seguro...



Mostrava-se preparado, estudava...

2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.